Zizzi que gerou ....Pasquale (1783); que gerou Pietro (1810); que gerou Giuseppe (1833); que gerou Floriano (1861) e Salvatore (1866). Floriano que gerou Addolorata (1890), Annisa (1863); Giuseppe (1895); Luigi (1897) e Antonio (1901). Salvatore que gerou Virginia (1890); Raffaeli (1894); Giuseppe (1894) e Giovani (1899). Este é um pequeno retalho de mais de dois séculos de história da viva chama do cognome Zizzi.

É Fascinante!

Essa é nossa missão! Resgatar a história dos treze italianos nascidos em Leverano/Lecce de cognome Zizzi que, no dia 18 de julho de 1901, do Porto de Nápoles, embarcaram no Navio Vapor Città Di Milano, um cargueiro de 3ª classe, da Companhia de navegação La Veloce, numa viagem épica que durou 23 dias com destino ao Brasil, onde desembarcaram no Porto de Santos - São Paulo, em 10 de agosto de 1901, com destino a Cerqueira Cezar – Fazenda Coronel Henrique Cunha Bueno. Além desses notáveis imigrantes, estamos garimpando seus ancestrais que ficaram na Itália, bravos descendentes dos Garibaldi's!



Se você tiver algum parentesco entre em contato.

Stefano Zizzi
CONTATO: Tel:. +552798653900
email:ezizzi@gmail.com

LEVERANO - BRASIL

A película abaixo mostra  cenas raras do Porto de Nápoli em 1901, o Centro histórico de Leverano e a casa dos 13 Zizzi's que vieram para o Brasil.


A VIAGEM ÉPICA AO BRASIL














Veja a rara película abaixo! !  É o retrato da imigração. Consta da Certidão de Desembarque expedida pelo Memorial do Imigrante em São Paulo que, no dia 18 de julho de 1901, dois irmãos e suas famílias nascidos em Leverano/Lecce, sul da Itália, respetivamente, Floriano Zizzi (40 anos), sua mulher Luzia (40 anos) e seus filhos: Addolorata (11 anos), Annisia (08 anos), Giuseppe ( 06 anos), Luigi (04 anos) e Antonio ( 1 mês), e, Salvatore Zizzi (35 anos), sua mulher Addolorata (39 anos), e seus filhos: Verginia (11 anos), Giuseppe (07 anos), Raffaele ( 06 anos) e Giovanni (02 anos), partiram no navio a vapor Città Di Milano, numa viagem que durou de 24/25 dias, desembarcando no Porto de Santos em 10 de agosto de 1901. Após o desembarque, viajaram dois dias de trem de Santos até a Hospedaria do Imigrante, ali permaneceram alguns dias, e, definitivamente, pegaram um outro trem na antiga estrada de ferro Sorocabana com destino ao distrito de Cerqueira Cezar, oeste paulista, para trabalharem na fazenda de Henrique Cunha Bueno.




RECONSTRUINDO NOSSA HISTÓRIA



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Alvorecer do século XX. Ponto de partida da reconstrução da família Zizzi. Nós, descendentes direto desses bravos imigrantes, pretendemos resgatar, reavivar e desvelar a história de nossos ancestrais que varridos do campo, pelo vento árido do capitalismo, não lhes restando outra saída, partiram de uma nação esfacelada, um mosaico de cidades-estado, dantes, chamada Itália, rumo ao éden prometido, terra do ouro verde, chamada Brasil. O campesinato, a base da sociedade, principalmente, sulista da Itália, sobre a qual se assentava o pilar ideológico – cultural, culminou com o empobrecimento dos que tinham como força de trabalho a lavoura, a principal fonte de sustento de suas famílias. Naquele momento, o sentimento nacionalista de um povo, outrora conhecido e ostentado como o orgulho italiano, adentrava no inferno da Divina Comédia de Dante, porém, sozinhos, desamparados, do guia espiritual de Virgílio, na esperança de um dia ascender ao Paraíso. Assim chegaram à porta do Inferno!




Entrado do Inferno de Dante - Ilustração de William Baker

Centenas e milhares de anônimos, sem identidades, sem brasões, com raras exceções, transformaram-se numa massa homogênea condenada à miséria e à fome. Naquela turbulência a conhecida Agência Ângelo Fiorita & Companhia, empresa norte-americana, em parceria com o governo do estado de São Paulo, que buscava suprir a falta de mão-de-obra escrava no Brasil, deu carta branca a esses agentes, para recrutarem e aliciarem os pobres italianos com falsas promessas, vendendo uma boa imagem "made in Brazil". Ironia ou não do destino, era o que se via e se lia nos cartazes estampados nos Portos de Nápoles e Gênova à época:



Cartaz da propaganda, prometendo terra e abundância no Brasil







"Na América - Terras no Brasil para os italianos. Navios em partida todas as semanas do Porto de Gênova. Venham construir os seus sonhos com a família. Um país de oportunidade. Clima tropical e abundância. Riquezas minerais. No Brasil vocês poderão ter o seu castelo. O governo dá terras e utensílios a todos."




Mas, no pano de fundo, imperava uma acordo de "cavalheiros": Italianos que estivessem em plena atividade de trabalho e filhos com idade de produzir. Esta a condição, sine qua non, o passaporte carimbado para fazerem às vezes dos negros, livres no Brasil de 1888. Em outras palavras: Escravos brancos! Como a mão e a luva: Os italianos eram católicos, falavam uma língua latina e tinham costumes parecidos com a raiz luso-brasileira. Assim a emigração resultou na amarga solução. Esse era o quadro fático. Triste quadro fático. E, assim, no dia dezoito de julho de mil novecentos e um, lentamente, enquanto o navio vapor Città Di Milano, deixava o Porto de Nápoles, ouviam-se confusos, dois cantos de despedida:


"Noi, italiani lavoratori,Allegri andiamo nel Brasile,E voi altri, d’Italia signoriLavoratelo il vostro badileSe volete mangiare".("Nós, italianos trabalhadores, / Alegres partimos para o Brasil, / E vós que ficais, da Itália senhores / Trabalhai empunhando a enxada / Se quereis comer")."Andiamo in’ Merica.Andiamo a raccogliere caffè.Andiamoin’Merica"(...)."


Contudo, uma verdade uníssona, nesta canção popular:



"A Itália é pequenina e tem gente em quantidade e esta é a ruína, pois não se pode viver; e todos querem ir à América para ganhar o pão para papai e mamãe."






Assim, centenas de italianos subiam a tábua estendida do cais ao navio, com sarrafos pregados ao meio, como se fosse uma escada, um a um começou a aventura pelo desconhecido. Da proa do navio observam silenciosamente o oceano misterioso e.... num olhar distante, parado, num último adeus a esperança que morria, no sonho que se ficava. Só restava partir. Deixar a casa, os pertences, o campanário... É hora de arrumar o baú, pegar o trem até o porto de Napoli, conseguir a passagem, embarcar no navio, e navegar até o outro lado, o novo mundo, o mesmo com o qual sonhou Cristóvão Colombo. Depois, à América Latina à mercê da própria sorte. Na bagagem de seus corações traziam a mingua dos restos de saudades, restos de lembranças, e restos de um futuro lotérico, longe da velha Itália. Distantes da Comunidade de Leverano, onde nasceram. Mas, navegar era preciso! Navegar era a última odisséia e o destino de suas vidas! Esse o contexto histórico de treze únicos italianos com o cognome Zizzi que, no dia 18 de julho de 1901, do Porto de Nápoles, embarcaram no Navio Vapor Città Di Milano, um cargueiro de 3ª classe, da Companhia de navegação La Veloce, numa viagem épica que durou de 24 e/ou 25 dias com destino ao Brasil, onde desembarcaram no Porto de Santos - São Paulo, em 10 de agosto de 1901, com destino a Cerqueira Cezar – Fazenda Coronel Henrique Cunha Bueno.

                                                             Vapor - Città Di Milano

http://www.giulianovaweb.it/Nonno_d'America/navi/a_navi/Albania.htm










Nós, filhos, netos e bisnetos, desses heróicos guerreiros, sobretudo, o corpo, o sangue e a alma, ascendentes dos Garibaldis dos dois mundos, temos a honra e o compromisso inadiável de reconstruir essa façanha dos que deixaram para trás, o sonho de paz e prosperidade, embarcados e intorpecidos pela incerteza do além-mar.



Ilustração do italiano Giuseppe Bandi, publicada em 1889 mostrando Giuseppe Garibaldi carregando o corpo de sua mulher, Anita Garibaldi, morta por soldados papais, em 1849. Ambos são heróis tanto no Brasil quanto na Itália.

Floriano Zizzi, nosso bisavô, e seu irmão Salvatore Zizzi, juntos com suas mulheres e filhos, entraram no Brasil como agricultores. Contudo, documentos resgatados no Memorial do Imigrante ( Certidão de desembarque e Certidão do livro) em São Paulo do Archivio Di Stato Di Lecce na Itália, revelaram que ele, Floriano Zizzi foi um músico! Tocava Trombone e Saxofone!!!!!!!!!!! Foi garimpando e confrontado esses documentos que pudemos conhecer os nomes de seus pais: Guiseppe Zizi del fu Pietro (Ou seja, filho de Pietro já falecido) (com dois "zes") e sua mulher Maria Antonia Muci, além de datas de nascimentos, aniversários e mortes, e, finalmente, entender que o cognome Zizzi, seja lá, qual seu significado real, é, sem sombras de dúvidas, sinônimo de uma raça que, antes mesmo do nascer do sol, saiam em busca do tão precioso grão de mostarda, raro pela espécie. Afinal, queiramos ou não, é impossível prescindir do passado, da memória, da história. É desse lugar sem posição geográfica definida, denominado passado, que nos vêm as experiências acumuladas, os saberes transformados, os conhecimentos transversais que condicionam, interagem e informam os projetos, os planos, que nos deslocam para o futuro e para o presente. Esse o axioma maior: - Conhecer a história, para superar as várias mazelas sociais e a injustiças das raízes desses graves problemas que assolam o cotidiano, da forma como tentamos debelar tais dificuldades ao longo do tempo, das atuações governamentais e suas repercussões, dos posicionamentos assumidos pela sociedade civil e da própria cultura nacional? Preservar esse patrimônio da humanidade é dever de todos, pois, um povo sem história, e sem o Historiador, é um povo sem memória. Aqui pontuamos o resumo da história que passaremos a contar nesta modesta obra em que figuram como protagonistas: Terezinha Zizzi da Silva, Alexandre Zizzi da Silva, Estêvão Zizzi da Silva, José Antônio Rodrigues Zizzi, Fernando Ramos Zizzi, Rosana Ramos Zizzi, não esquecendo daqueles que já estão no plano espiritual que muito nos inspiram e nos ensinaram com suas vidas quando aqui estiveram. Esperamos que aqueles que passarem os olhos nessa página, pensem, reflitam, e da mesma forma, contribuam na preservação da cultura! Afinal, somos 25 milhões de descendentes Italianos espalhados de norte a sul do Brasil! Sem contar com outras raças a quem devemos muito.








ORIGEM DO NOME ZIZZI







A onomástica envolve a lingüística histórica, porque estuda as raízes distantes que propiciaram o surgimento e a fixação dos nomes e sobrenomes. Esta parte da lingüística que reencontra aos vocabulários arcaicos é chamado de etimologia.
A complexidade da formação étnica do povo italiano decorre da mistura de raças e idiomas.
Tanto isso é verdade, que o sul da Itália foi, por muito tempo, dez séculos a/C, colônia Grega, conhecida como Magna Grega; ainda a Grécia, dois séculos a/C, conquistou parte de Roma, cujos habitantes passaram a falar Grego e Latim. Houve, também, a influência Bizantina e, depois da queda de Roma, no ano 476, Constantinopla, capital do Império do Oriente, assumiu o controle de vastas áreas do sul da Itália.
A historia registra, ainda, a invasão dos Bárbaros, que introduziram na Itália uma série de idiomas, que se fundiram com o Latim, que já estava mesclado com a língua Etrusca.
Os germânicos, igualmente, deixaram marcas na omastica italiana; e a França, depois de unificada (768) controlou quase toda a Europa e observou os longobardos em Milão.
O Cristianismo passou a ser divulgado pelo Latim, que o tornou a língua oficial da Igreja Católica, com sede em Roma.
Por essas razões é que se fala das raízes grego-latinas, quando se aborda a questão dos sobrenomes italianos.
Entretanto, foi no "Concílio de Trento" realizado no período de 1545 a 1563, que os sobrenomes italianos ganharam padrões ortográficos. A partir desse Concilio todas as paróquias passaram a registrar, em livros próprios e específicos, nascimento, batismo, crisma, matrimônio e óbito de todos os paroquianos. Esses registros, davam-se em "língua italiana".
Exatamente a partir dessa histórica decisão que os sobrenomes começaram a ganhar forma definitiva. Destaque-se, que foi com Ciro Mioranza, em seu festejado livro "Filhos Quondam" que aprendemos que:






"Quase todos os idiomas passam, através dos séculos, por uma série de transformações na pronúncia e na escrita. Estas modificações são chamadas de lingüística histórica, são transformações fonéticas. São mais profundas e marcantes quando ocorrem na passagem de uma língua para a outra...".
Pelas razões expostas, o nome Zizzi sofreu alterações (evolução) até chegar na forma atual.






RETRATO MOLECULAR DA ITÁLIA NO CONTEXTO HISTÓRICO








Genes e palavras - "Vocábulos são como genes: sofrem mutações com o tempo. Através das homologias entre vocábulos de dois dialetos podemos calcular distâncias lingüísticas e fazer inferências filogenéticas. A genética e a lingüística se complementam quando tentamos compor um retrato mais detalhado de uma povo. A lingüística dá pistas de como a diversidade era imensa entre os povos que imigraram para a Itália. A diversidade lingüística da Europa é impressionante. Homo Italianis - A Itália teve um processo de mistura genética inusitado na História, gerando o italiano atual, que decidimos chamar, irreverentemente, de Homo Italianis.










Reivindica-se frequentemente que os italianos, especialmente os do sul do país, tem substancial mistura africana e do Oriente Médio, adquirida durante os tempos Romanos e da ocupação Moura. No entanto, dados da antropologia mostram uma origem pré-histórica para os elementos mediterrâneos na Itália, e não detectaram qualquer influência negra, pesquisas genéticas confirmaram isso, mostrando que misturas sub-saarianas e árabe-bérbere são insignificantes.









Duas subclasses do cromossomo- Y norte africano (haplogrupo definido como E-M81 e E-M78ß) receberam a idade estimada de 5000 anos, tornado isso útil para detectar mistúras histórias dos bérberes. Essa marca existe numa frequencia combinada de 1.5% na Itália do norte,2.2% na Itália central, 0% no sul da Itália, 1.4% nos Sardos e 1.4% nos Sicilianos sugerindo que a influência genética moura e cartaginesa foi mínima. (Cruciani et al., Am J Hum Genet, 2004).










Outro cromossomo-Y foi difundido na Europa pelos fenícios e árabes, na subclasse do halpogrupo J (definido J*(xJ2) ou Eu10). É originado da parte sul do Crescente Fértil e é muito comum na Árabia e Palestina (Neolitico Eu9 é do norte do Crescente Fértil). Sua frequencia é de 0.9% no norte da Italia, 7.1% no centro e 5.3% no sul da italia (para um total entre 0.5% e 3.6% de mistura) é importante notar que enquanto colonizadores árabes e fenícios carregavam indubitavelmente Eu10, sua expansão data de 9000-6400 YBP e é geralmente atribuída às migrações neolíticas (Nebel, etc. 2001). Portanto, os níveis de mistura recente podem ser ainda menores.(Di Giacomo et al., Mol Phyl Evol, 2003).










VÁRIAS ETNIAS


CELTAS








Os celtas passaram a ocupar o Norte da Itália por volta de 400 a.C. . Eram Gaulês gauleses oriundos da atual França . Após saquearem Roma ( 390 a.C. ), conquistaram a capital etrusca ( Félsina ) tambem em 350 a.C. e de igual maneira renomearam-na Bononia (Bolonha), fixando-se no vale do Rio Pó , fundando a Gália Cisalpina . A região foi ocupada pelos romanos entre 225 a.C. 225 a 218 a.C. . Os gauleses deixaram fortes marcas na etnicidade tambem dos italianos do Norte, principalmente acima do Rio Pó, onde predomina italianos loiros e de igual maneira de olhos claros.










OS ROMANOS










A cidade de Roma foi fundada há 2800 anos pelos etruscos. Por volta de 500 a.C. , os etruscos perdem o domínio da cidade e de igual maneira o Império Romano passa a se expandir por toda a Península. Na região foi constituído o Império Romano , que, claro se expandiu, encorporando as regiões habitadas pelos povos itálicos. Após a derrota tambem dos etrucos, Roma tambem teve 1 maioria etrusca por muitos anos. Com o passar do tempo, os Etruscos foram se misturandos com os povos itálicos, principalmente com os Latinos, dando origem aos Romanos. Com a expansão do Império, os gauleses do Norte e de igual maneira os Gregos do Sul também foram dominados pelos Romanos e de igual maneira receberam a cidadania romana.









OUTRAS ETNIAS








Outros povos, de uma forma mais limitada, foram encorporadas à população local: Germanos povos germânicos (ostrogodos visigodos lombardos) invadiram o Norte no século V , os Sarracenos (de origem árabe ) invadiram a Sicilia no século IX e no século XI povos normandos (de origem Escandinávia escandinava ) invadiram o Sul da Itália. Esses povos deixaram uma menor influência na etnia italiana.










Os 'Etruscos' eram um aglomerado de povos que, claro viveram na Itália na região a sul do rio Arno e de igual maneira a norte do Tibre, então denominada Etrúria e de igual maneira mais ou menos equivalente à actual Toscana, com partes no Lácio e de igual maneira a Úmbria .Desconhece-se ao certo durante o periodo tambem em que os Etruscos se instalaram aí, mas foi provavelmente entre os anos 1200 a.C. 1200 e de igual maneira 700 a.C. . Nos tempos antigos, o historiador Heródoto acreditava que, claro os Etruscos eram originários da Grécia , mas outros escritores posteriores consideram-nos italianos. A sua língua etrusca língua , que, claro utilizava 1 alfabeto semelhante ao grego, era diferente de todas as outras e de igual maneira tambem não foi decifrada, e de igual maneira a religião era diferente tanto da grega como da romana.A Etrúria era composta por 1 dúzia de cidade-estado cidades-estados (Volterra, Fiesole, Arezzo, Cortona, Perugia, Chiusi, Todi, Orvieto, Veio, Tarquinia, etc.), cidades altamente civilizadas que, claro tiveram grande influência sobre os Romanos. Os últimos três reis de Roma, antes da criação da república romana república tambem em 509 a.C. , eram etruscos. Verificaram-se prolongadas lutas entre a Etrúria e de igual maneira Roma, terminando com a vitória desta última nos século III a.C. anos 200 a.C. .









FISIONOMIA












Ao contrário da maioria tambem dos países europeus, na Itália não existe uma 'aparência típica'. Os italianos apresentam uma grande diversidade de características físicas. O povo italiano é basicamente divido numa combinacao de Celtas e de igual maneira Romanos no Norte, Romanos no Centro e de igual maneira uma combinacao de Gregos e de igual maneira Romanos no Sul, formando um grande diversidade de aparências físicas. No Sul da Itália é maior a freqüência do tipo mediterrânico : olhos e de igual maneira cabelos escuros, pele amorenada e de igual maneira estatura mediana-baixa. No Norte da Itália, de influência celta predomina o tipo alpino: pessoas de pele clara, olhos e de igual maneira cabelos claros e de igual maneira estatura mediana-alta. O Centro italiano é uma transição entre o Sul e de igual maneira Norte. De uma maneira geral, os italianos são considerados um povo mediterrânico.











Os 'descendentes de italianos', também conhecidos como 'oriundi', são pessoas nascidas fora do território Itália italiano e de igual maneira que, claro possuem ascendência italiana. O número de descendentes de italianos no mundo todo é estimado tambem em setenta milhões, devido maciça emigração italiana , ocorrida principalmente entre a faixa de tempo de 1880 a 1960. Entre os descendentes de italianos são incluídos filhos, netos, bisnetos e de igual maneira trinetos de italianos natos, e de igual maneira são considerados de jure cidadãos italianos, baseada no conceito jus sanguinis, tambem em que, claro todos aqueles que, claro têm sangue italiano são igualmente italianos, sem diferenças daqueles nascidos na Itália.A maioria tambem dos 'oriundi' vivem na própria Europa (Alemanha, França , Suíça ), América Latina (Brasil, Argentina), na América do Norte ( Estados Unidos da América Estados Unidos , Canadá ) e de igual maneira também na Austrália .O Brasil é o país com maior número de descendentes fora da Itália , com mais de 25 milhões de ítalo-descendentes.









Os resultados obtidos demonstram que a imensa maioria (provavelmente mais de 90%) das patrilinhagens dos brancos brasileiros são de origem européia enquanto a maioria (aproximadamente 60%) das matrilinhagens são de origem ameríndia ou africana. As patrilinhagens, embora sejam maciçamente européias e muito semelhantes à distribuição em Portugal, exibem ainda considerável variabilidade. Isso deve-se à alta diversidade genética dos ibéricos, fruto de muitas invasões e imigrações: celtas, fenícios, gregos, romanos, suevos, visigodos, judeus, árabes e bérberes. A maior mistura gênica certamente ocorreu nos 700 anos de ocupação por mouros (até 1492) e está expressa na alta freqüência do haplótipo 21 (do norte da África) em portugueses e, através deles, nos brasileiros.










RAÇAS OU GRUPOS POPULACIONAIS










A razão pela qual "raça" está entre aspas no texto é que, embora o IBGE continue usando o termo, ele é mais uma construção social e cultural do que biológica. Na verdade, do ponto de vista genético raças humanas não existem. O homem moderno distribuiu-se geograficamente e desenvolveu características físicas, incluindo cor da pele, que são adaptações ao ambiente de cada nicho geográfico. Entretanto, do ponto de vista genético não houve diversificação suficiente entre estes grupos geográficos para caracterizar raças em um sentido biológico, como demonstrou recentemente o geneticista americano Alan Templeton. Isto introduz uma dificuldade, pois como podemos nos referir a certos grupos, como por exemplo, os índios brasileiros? Uma nomenclatura que tem sido crescentemente usada é a de etnias, que na nossa opinião deveriam ser muito amplamente definidas como grupos populacionais que possuem características físicas ou culturais em comum. Infelizmente a definição de etnia como "um grupo biológico e culturalmente homogêneo" dada no Novo Dicionário Aurélio (1a edição) é errada. Não existe na face da Terra nenhum grupo humano biologicamente (nem culturalmente) homogêneo.












ORIGEM DO SOBRENOME ITALIANO








Nos acompanha desde o nosso nascimento, e estamos tão acostumados a eles, que o pronunciamos, sem ter contudo a curiosidade de conhecer o seu significado. O sobrenome (em italiano = cognome) surgiu quando o homem, tendo abandonando o sistema tribal e de clã, começou a viver numa sociedade organizada, o sobrenome, ou o segundo nome, servia justamente para diferenciar-se dos outros membros dos diferentes grupos familiares que formavam o aglomerado onde vivia. De forma resumida, podemos dizer que um primeiro passo em direção a um sistema moderno de onomástica foi dado pelos Etruscos, dos quais os Romanos copiaram o três elementos tradicionais: praenomen, nomen e cognomen. Mas como funcionavam, ou melhor, qual era a função desses três elementos?






Por exemplo: em Caio Julio Cesar, o famoso general e político da história romana, Caio é o praenomen, equivalente ao nosso nome de batismo; Julio é o nomen, da "gens" Julia (por gens se entendia um complexo de famílias unidas por vínculos de sangue comuns) e César é o cognomen, que pelo mais é um apelido. Apesar da afinidade do termo, era o nomen, que mais se aproximava ao sobrenome moderno. Esse sistema porém era adotado apenas pelas classes patrícias e equëstres. O povo,ou seja a plebe romana, usava mais o sistema patronímico e matronímico, ou seja "fulano(a) filho(a) de sicrano(a), que nada mais é que aquele dos povos semitas (árabe e judeu), que ainda usam ois termos ibn e ben, que nas duas linguas fignificam justamente filho.
Em seguida, com a queda do Império Romano, em plena Idade Media, houve uma completa reviravolta social, devido principalmente à invasões de outros povos com diferentes usos, costumes e tradições. Caiu também o tradicional sistema onomástico romano, continuando porém o povo a adotar o sistema patronímico e matronímico.






No entanto o primeiro grande passo em direção a um sistema de sobrenomes de massa, se deu por uma disposiçãodo Concílio de Trento (1564), que tornava imutável, obrigatório e transmissível o sobrenome. Isso para facilitar a cobrança de impostos, mas principalmente para evitar casamentos e uniões entre consangüineos. Atualmente na Itália, segundo recentes pesquisas temos um panorama de aproximadamente 257.000 sobrenomes documentados. Concluindo: o sobrenome italiano, assim como o conhecemos hoje, remonta a uma dezena de séculos. Podemos pois afirmar com toda a certeza, que já existia documentado bem antes de terem sido plantadas as árvores com cuja madeira seria construída a "famosa caravela" de Martim Afonso de Souza, que traria de Portugal para o Brasil, há pouco descoberto, aqueles que se denominariam de "quatrocentões".







EXEMPLOS DA ORIGEM DO SOBRENOME





ANZOLIN(i)-AZOLIN(i)-ASOLIN(i) – Acredito que a forma certa desse sobrenome seja Azzolini ou Azzolin, (comum este último nas regiões da Itália Oriental, principalmente Véneto). Esse sobrenome tem na sua base o nome de origem germânica Azzo (o sufixo final em lini é um diminutivo) documentado já no século VI (500) em Parenzo (Istria-Yuguslavia) na inscrição de um túmulo. O pessoal germânico de tradição longobarda, pela área de difusão e época da documentação, é um hipocorístico abreviado de nomes compostos, sempre germânicos, com o primeiro elemento Ad (de atha ou athala = nobre, nobreza de origem).






BARALDI – Difuso prevalentemente na Lombardia, Ligúria e Emília , com muitas probablilidades tem na sua base o nome de origem germânica Baraldo, formado de baro- = homem livre, combatente, e walduz = poderoso, aquele que comanda.






BOMBANA – É uma variante das formas Bomboni, Bombeni e Bombem. Sobrenome raríssimo encontra-se no Norte italiano e na Toscana. Tem como base nomes augurais dobrados: bo(n)m = bom e bem = bem. Nome antigo já que era documentado na Itália Setentrional desde o séculoVIII –700 (755, vinea Bombuni), e na Toscana no século XIII 1300: (Florença 1268, Bennuccius Bombeni). Quanto à origem deste sobrenome, temos todavia uma outra interpretação, isso caso seja um étnico, ou seja a forma que indica o lugar de origem de seu primitivo portador, caracterizado pelo sufixo final ana. De fato nas província deBologna, temos uma cidade de nome Bombiana. Nesse caso o seu significado seria: morador, oriundo da cidade de Bombiana. Os sobrenomes étnicos surgiram aproximadamente entre os séculos XI e XII (1000 e 1100), quando com a crise das instituições feudais, deu-se um fluxo de imigração interna dos pequenos centros em direção às cidades das proximidades.







CARRARO – Sobrenome difundido com alta frequência na região norte-oriental italiana (Véneto). Na Toscana aparece na forma de Carrai e no Napoletano como Carriero, Carriere e Carrieri. Tem na sua base o nome de atividade carraio ou carraro (extraído do latim da decadência e medieval carrarius e faber carrarius, de carrus=carro), aquele que dirige os carros, carroceiro, ou aquele que constroe e conserta carros e outros veículos de transporte. Do ponto de vista estatístico Carraro pertence ao grupo dos sobrenomes que se originaram de nomes de profissão ou atividade que representam o 5% da panorâmica onomástica italiana.






CROVADOR –É uma forma rara. Parece ser um alterado de um sobrenome étnico, ou seja aquele que indica o lugar de origem se seu primitivo portador. Com efeito para confirmar esta suposição temos 4 cidades cujo nome pode ter dado origem ao sobrenome: Crovara (Genova); Crovara (Reggio Emília); Crova (Vicenza) e Croveo (Novara). Esses sobrenomes étnicos, com os patronímicos e matronímicos (do nome do pai ou da mãe) são os primeirosasefirmarem no panorama da onomástica italiana, e isso se deu entre os séculos X e XI (900-1000).




DE LUCA – Muito freqûente no Sul italiano, representa uma forma patronímica, ou seja extraído do nome do pai (o de representa um genitivo, significando “filho”). Estas formas patronímicas, como também as matronímicas (do nome da mãe) são anteriores ao ano 1000 da nossa época, e representam os primeiros sobrenomes modernos adotados na Itália. Tem na sua base o nome Luca, que continua o pessoal latino cristão (adaptação do grego Lukas) que se afirmou, pelo prestígio e culto de S.Lucas Evangelista.





FINI - Sobrenome difundido em toda a Itália peninsular, com mais alta freqüência na Emilia-Romagna. Tem como base o antigo nome Fino, já documentado em 1122 em Camaldoli (Toscana) na forma latinizada Finus , um diminutivo aferético de nomes pessoais ( hipocorísticos) terminantes em –fino, come Adolfino, Arnolfino, Pandolfino, Rodolfino, Serafino.


GAION - Sobrenome raro, circumscrito às regiões da área norte-oriental italiana, principalmente ao Friuli-Venezia Giulia. Pertence à categoria dos sobrenomes que se originaram entre os séculos XII e XIII (1100 e 1200) de um original apelido extraido de um antigo termo do dialeto regional, relacionado com ascaracterísticas físicas de seu inicial portador. No nosso específico caso, o termo é GAJONS, que o "Nuovo Pirona- Vocabolario Friulano" define como: "Singulto, inflamação das glándulas do pescoço, principoalmente daquelas situadas naparte inferior dos maxilares dos equinos". Levando essa definição para o significado metafórico do sobrenome, podemos pois concluir que o mesmo foi dado ao seu portador pela aparência de seu rosto, que pela sua conformação o fazia parecer a alguem aflito por esse mal.





GIANNESSI - Sobrenome difundido na Toscana e no Centro italiano. O seu sufixo final es(o)i, representa o fato de seu portador ser filho de Gianni (Giannese). Em seguida a e foi substituída por uma i (plural coletivo medieval- séculos XI e XII –1000 e 1100) para estabelecer a qual família o seu portador pertencia (à de Giannesse). Tem na sua base o nome já comum na Idade Media Gianni, hipocorístico (diminutivo) de Giovanni (João), nome esse que se afirmou pelo culto de S.João Batista e S.João Evangelista, e que continua o pessoal latino cristão Iohannes, extraído do tardo grego Iôánnês, originário por sua vez do nome hebraico Yôhânân, formado por Yô, abreviação de Yahwè = Deus, e hânan = ter misericórdia, com o significado final de: Deus teve misericórdia, referindo-se a um filho assim denominado.







IPPOLITO – Difundido no Sul peninsular,Marche e Lácio meridional,é af orma de sobrenome que se origina do nome clássico Ippolito,do latim Hippolytus, derivado por sua vez do grego Hippólytos, formado de hippos = cavalo, e lýein = soltar, com o significado originário de aquele que solta os cavalos (na corrida).





MANENTI – Difundido no Norte, tem na sua base o apelido e nome de atividade Manente, formado pela palavra setentrional manente (do latim manens-manentis, particípio do verbo manere = permanecer) que refere-se desde a Idade Média aos colonos obrigados a permanecer na terra onde tinham nascido e trabalhavam.






MAZZEO - Sobrenome comum no Sul peninsular.Tem na sua base os nome de tradição cristã Matteo e Mattia, que nos Evangelhos denominam, o primeiro o apostolo evangelista mártir na Etiópia, e o secundo o apostolo eleito, depois da morte de Cristo ,pelos outros apóstolos em substituição de Judas. Os dois nomes têm a mesma etimologia, que remonta ao nome teofórico do hebraico Mattiyâ e do médio hebraico Matyâ, formado de mattat= presente, e Yâ, abreviação de Yahweh = Deus de Israel, com o significado final pois de: presente de Deus. Matteo, no entanto continua a adaptação grega Mathathâios e latina Mattheus, enquanto Mattia acompanha a adapataçãogrega Maththias e latina Matthias.
Este nome se difundiu em grande parte da Itália, principalmente onde eram mais fortes na Idade Média a presença e a influência greco-bizantina. Quanto à mudança do fonema tt em zz isso se deu por influência dos dialetos locais meridionais, já que th interdental do nome grego em italiano não existe, e sendo assim Matteo se transformou em Mazzeo.











MOCELLIN – É um típico sobrenome véneto, região esta do norte-oriental italiano, com maior freqüência no Vicentino (Vicenza), com penetração no Trentino (Trento) e na Venezia Giulia (também na forma de Mocellini).
O aparecimento do mesmo na onomástica italiana se deu aproximadamente no século XI ou XII (1000 ou 1100). A interpretação não é certa: J.G.Fucilla no seu Our Italian Surnames propõe Mocello, do qual Mocellin poderia representar um diminutivo em in(o), uma abreviação familiar de Giacomoccio, forma carinhosa de Giacomo (Jaime), outros estudiosos da matéria acham que pode continuar a form,a latina Mucius. Com maiores probabilidades parece porem uma conexão com o termo veneto moccin, ( = ranho, muco), e no sentido jocoso e figurativo: ranhoso, garoto.






PELLEGRINI – Difundido em toda a Itália.É a forma de sobrenome originária de “pellegrino”( latim “peregrinus” = estrangeiro),denominação e apelido a quem desde a alta Idade Média ia como devoção a visitar Roma ou outros lugares sagrados do Cristianismo.O nome é já documentado em Farfa Sabina no 750 como “Peregrinus colonus”.







PROSDOCIMO – Difundido prevalentemente no Véneto, têm na sua base o nome “Prosdócimo”,comum na Idade Média, principalmente no Padovano, pelo culto local de S.Prosdócimo, originário da Grécia, e que foi segundo a lenda o primeiro bispo de Padova. O nome continua o nome pessoal grego “Prosdókimos” (adaptado em seguida no latim Prosdocimus), formado do adjetivo prosdokimos = esperado, dado então a um filho longamente esperado e desejado.







Os romanos na formação do nome, usava mais o sistema patronímico e matronímico, ou seja "fulano(a) filho(a) de sicrano(a), que nada mais é que aquele dos povos semitas (árabe e judeu), que ainda usam os dois termos ibn e ben, que nas duas linguas significam justamente filho.
Em seguida, com a queda do Império Romano, em plena Idade Media, houve uma completa reviravolta social, devido principalmente à invasões de outros povos com diferentes usos, costumes e tradições. Caiu também o tradicional sistema onomástico romano, continuando porém o povo a adotar o sistema patronímico e matronímico.
Foi justamente nesse período que começaram a surgir os primeiros sobrenomes italianos modernos. Com o avançar dos séculos, já em plena época feudal, e com a consolidação dos grande burgos e cidades, sempre obrigados pela necessidade de diferenciar-se, já que existia uma convivência com elementos diferentes, os homens começaram a adotar como segundo nome (daí a explicação do termo italiano cognome, que propriamente significa o nome), formas obtidas de nomes pessoais, apelidos que se referiam a características físicas, morais, atividades, determinativos étnicos (do lugar de origem) e assim por diante.
No entanto o primeiro grande passo em direção a um sistema de sobrenomes de massa, se deu por uma disposição do Concílio de Trento (1564), que tornava imutável, obrigatório e transmissível o sobrenome. Isso para facilitar a cobrança de impostos, mas, principalmente, para evitar casamentos e uniões entre consangüíneos.
Dessa forma, a tradição para nomear crianças na Itália seguia os seguintes padrões:


O primeiro filho é nomeado com o nome de seu avô do lado paterno.
O segundo filho é nomeado com o nome de seu avô do lado materno.
A primeira filha é nomeada com o nome de seu avó do lado paterno.
A segunda filha é nomeada com o nome de sua avó do lado materno.





Outros seguiam a tradição de nomear as crianças com o nome do Santo do dia, ou o Santo patrono da cidade.






Levando em consideração esses critérios podemos tirar algumas conclusões dos primeiros Zizzis que chegaram ao Brasil em 1901.
Analisando os padrões aplicados aos nomes italianos, verificamos que o primeiro padrão, ou seja, o primeiro filho é nomeado com o nome de seu avô do lado paterno, ficou mantido.
Pois, Floriano nomeou seu primeiro filho com o nome de seu pai - Giuseppe, e, Giuseppe manteve o padrão, bem como, Antônio Zizzi. Salvatore (seu irmão) da mesma forma, nomeou seu primeiro filho com o nome de seu pai – Giuseppe.
O pai de Floriano e Salvatore tinha como nome completo: Giuseppe del fu Pietro (filho do falecido Pietro); portanto, seguindo o mesmo padrão, o pai de Pietro foi Giuseppe, nosso quinto-avô.
Já o segundo padrão: o segundo filho leva o nome de seu avô do lado materno, não foi mantido, pois, Floriano e Salvatore, nomearam o segundo filho com nomes diferentes. (Luigi e Raffaele). Mas, Addorolata, manteve a tradição, nomeando seu segundo filho, com o nome do pai de sua mãe – Angelo. (Na certidão de Óbito de Luzia Spanna Zizzi (27/07/1931), constam como seus pais: Angelo Spamio e Archangel de Paz).
O terceiro padrão, ou seja, a primeira filha leva o nome de sua avó do lado paterno, também, não foi mantido.
Quando ao quarto padrão, ou seja, a segunda filha leva o nome de sua avó do lado materno, também, não foi mantido.
Quanto ao quinto padrão, observamos que as datas de nascimento de Floriano e Salvatore, não coincidem com o nome do Santo patrono do dia, bem como, da cidade.
Isso nos leva a crer que os nomes Floriano e Salvatore foram dados pelo significado da palavra que forma o nome. E, finalmente, dentro desse raciocínio, Floriano e Salvatore, não foram os únicos filhos. Temos uma certeza: Tiveram como primeiro irmão, um Giuseppe, filho de Pietro. Quanto aos filhos de Floriano e Salvatore, a hipótese mais próvavel é que seus nomes estão ligados a origem de seus nomes. Já os seus descendentes no Brasil, seguiram a tradição brasileira, que tem várias variantes.






O COGNOME ZIZZI







O nome Zizzi guarda relação com à palavra árabe "aziz" Aziz, (árabe, عزيز) originalmente palavra e nome sírio. "Aziz" em árabe é derivado da raiz Azz: 'poderoso', 'forte', 'respeitado', é também um cognome hebraico "OZ" - "talvez", "resistência", "poder." al-Aziz é um dos 99 nomes de Deus na religião islâmica. Aziz é um nome comum nos povos assírios e curdos. Também existe em uma forma feminina, Aziza. O nome Aziz é encontrada ao longo de um vasto território geográfico, abrangendo a partir de zonas mediterrânicas para a Europa e a Ásia, incluindo a Rússia, Armênia, e outros (como a Nova Zelândia).
já a palavra ziz (hebraico: זיז) é um pássaro gigante na mitologia judaico, sendo um ser grande o suficiente para ser capaz de bloquear o sol com a sua asa. É considerado um gigante animal / monstro que corresponde a arquetípicas criaturas: Behemoth, Leviatã e Ziz. Tradicionalmente um motivo para a decoração rabinos que vivem na Alemanha.
Encontramos várias variações: Ziza, Aziza, Jaziz, etc., em nossa Bíblia:
· I Crônicas 4:37 ziza, filho de Sifi, filho de Alom, filho de Jedaías, filho de Sinri, filho de Semaías;
· Esdras 10:27 Dos filhos de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jerimote, Zabade e Aziza.
A ladeira de Ziz ficava acima de En-Gedi, e é hoje Wady Husasa. Por ali foram os moabitas e amonitas, desde o mar Morto até ao deserto de Judá, perto de Tecoa (2 Cr 20.16). Este mesmo caminho seguem ainda hoje os árabes nas suas expedições de pilhagem. o planalto que fica logo acima do desfiladeiro ainda é chamado el-Husasa (Haz-zis).
· I Crônicas 27:31 Sobre o gado miúdo, Jaziz, o hagareno; todos estes eram administradores da fazenda do rei Davi.
Um dos primeiros registros de batismo da igreja de San Nicola, em Cisternino, é de Margherita Zizzi em 1559. Consta do livro de Sante Montararo, Casamassima nella Storia dei Tempi, vol. I, p. 664, que a família Zizzi chegou em Puglia de Milan com a dinastia de Sforza em 1500. Em Bari temos um Palácio de 1556 de nome Zizzi. Já no Arquivo do Estado de Lecce constam dois documentos: A certidão do serviço militar de Floriano Zizzi, nato de Leverano, nascido em 09/12/1861, e a Certidão de nascimento de seu irmão Salvatore Zizi, nascido em 01/12/1866.





Em Leverano conseguimos o Atto di Nascita de Floriano Zizzi. Nela chegamos a data de nascimento de seu pai Giuseppe Zizzi - 1833. Nessa certidão aparece o nome do pai de Giuseppe - Pietro. Já na Certidão de Salvatore consta: Guiseppe Zizzi del fu Pietro e Maria Muci Antonia - filha de Angelo Spamio e de Archangela de Paz. Contudo, embasados nos documentos, e, levando em consideração as seguintes premissas: 1) Como o cognome Zizzi à época tinha maior concentração e número na região de Puglia; 2) Que os primeiros filhos nascidos homens, levavam o nome de seu avô do lado paterno; 3) Com base na média aritmética, os casamentos eram realizados com idade de 24 ( vinte e quatro) anos, e morte aos 60 (sessenta) anos; Concluimos que: Com a ajuda inestimável da amiga Francesca Frisenda (nascida em Leverano), nos eviou várias certidões do ARQUIVO DO PREFEITO DE LEVERANOVIA SEDILE73045 LEVERANO (LE) ITALIATEL. 0039. 0832.9234362) OUTROS DOCUMENTOS: ARQUIVO PAROQUIA SS. ANNUNZIATA - CHIESA MATRICEVIA V. PERRONE 73045 LEVERANO (LE) ITALIA TEL. 0039.0832.925074. Assim, pudemos chegar ao nosso quinto-avô, ou seja: Na Certidão de nascimento de Salvatore Zizi(1866), aparece como seu pai, Giuseppe Zízzi del fu Pietro (do falecido Pietro). Na certidão de nascimento de Floriano seu pai, Giuseppe, tinha 28 anos, portanto, nasceu em 1833; Já seu pai, Pietro, nasceu em 1741, e o pai de Pietro, Giuseppe Zízi (1861), o nosso quinto-avô!!!!!! Enfim, são mais de trezentos anos de história! Quanto as outras versões da origem do nome parecem especulações em virtude da pronúncia do nome. Grega, Hungria, Espanhola, etc. Nossa conclusão é que o cognome Zizzi tem seu significado com o homem elegante, pois, dos mais simples Zizzis, aos mais abastados, todos se preocupavam e se preocupam com a boa aparência. Enfim, à aparência, palavra chave dessa família, sempre foi o seu cartão de visita, tal qual, nosso avô Antônio Zizzi - um Construtor. Essa aparência de elegância não está ligada ao brio pessoal, e sim, na reflexão, na exteriorização do caráter, construído e circunscrito nos mandamentos éticos.